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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Escrito por Valéria Salmin.

"É como tentar entender uma língua que jamais ouvi falar, querer enxergar algo no escuro,
acreditar sem esperança,é como sentir frio em um deserto, e como eu gostaria que tudo
fosse mais simples. Mesmo sendo complicado e muito dolorido eu sigo aqui te esperando,
com a leve certeza de um dia encontra-lo novamente, pra dizer tudo que sofri, todas
as lágrimas que caiam e eu as limpava rapidamente para ninguém perceber. Mas eu percebia,
eu me doía por dentro. Me corróia a idéia de não te ver. E foi exatamente assim que aconteceu.
Você se foi e hoje vivo andando no escuro, te procurando dentro de todos os carros que me
lembram o seu, mas não é você ali e talvez nunca mais eu te veja mesmo, eu sabia que isso
poderia acontecer e deixei você escapar entre meus dedos.
Seu telefone toca, você atende, espero ouvir pelo menos duas vezes a sua voz e desligo.
Será que algum dia eu terei coragem de falar? "Oi tudo bem? Lembra de mim? Pois é, eu te amo!"

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